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17/05/2024 - sexta-feira
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Altas temperaturas podem causar morte devido ao ‘estresse por calor’

Cardiologista explica como as temperaturas altas afetam a saúde da população

Com a chegada de temperaturas extremamente elevadas em algumas regiões brasileiras nas próximas duas semanas, é fundamental compreender como o calor intenso pode afetar a saúde. A médica cardiologista e professora do curso de Medicina da Uniderp, Lacy Coelho Barbosa Neta, destaca que o calor intenso pode desencadear doenças graves e até mesmo colocar a vida em risco. . “Heat Stress, Estresse Térmico ou Estresse por Calor é uma condição médica real e muito séria. Esse aumento de temperatura é conhecido como hipertermia e pode ocorrer quando o corpo humano não consegue dissipar o calor de forma eficaz, causando o aumento perigoso da temperatura corporal e prejudicando o funcionamento normal dos órgãos”, esclarece.

O aumento rápido da temperatura corporal em relação à capacidade de resfriamento do organismo pode resultar em danos aos órgãos vitais, podendo levar a consequências fatais.

A exposição prolongada a altas temperaturas, especialmente em combinação com alta umidade, pode causar diversos problemas de saúde, tais como:

  1. Exaustão por calor: Manifesta-se por meio de fadiga, fraqueza, tonturas, náuseas, dores de cabeça e sudorese excessiva.
  2. Insolação: Esta condição grave ocorre quando a temperatura atinge 40°C ou mais, levando a sintomas como confusão mental, pele quente e seca, pulso acelerado e, em casos graves, perda de consciência.
  3. Cãibras por calor: Resultam da perda de sais minerais devido à transpiração excessiva e desidratação, provocando espasmos musculares dolorosos.
  4. Edema periférico por calor: Refere-se ao inchaço das mãos e pernas devido à retenção de líquidos.
  5. Taquicardia e respiração acelerada: Indicam que o coração e os pulmões estão trabalhando mais para tentar resfriar o corpo.

Prevenir essas condições é essencial para garantir o bem-estar durante períodos de calor intenso. Medidas como manter-se hidratado, evitar atividades extenuantes durante as horas mais quentes, usar roupas leves e buscar locais frescos e sombreados são fundamentais.

A desidratação é um risco a ser evitado, sendo importante destacar que bebidas alcoólicas não são adequadas para manter a hidratação. O consumo de álcool pode, na verdade, causar desidratação, pois interfere na retenção de água pelo corpo. O uso de isotônicos é recomendado apenas após atividades físicas intensas. Para adultos saudáveis, a ingestão de pelo menos 2 litros de água por dia é a orientação adequada. Grupos vulneráveis, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com condições médicas preexistentes, devem ser monitorados de perto durante períodos de calor extremo. Em casos de sintomas graves, como confusão mental, convulsões, náuseas intensas e aumento da temperatura da pele, a busca imediata por assistência médica é crucial. Medidas como a remoção de roupas, banho frio ou aplicação de compressas de gelo podem ser adotadas para amenizar os sintomas até a chegada de um especialista.

Com informações: Assessoria Uniderp

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